sexta-feira, 28 de março de 2025

RUI SANTOS

Fui o primeiro a dizer que a Seleção Nacional, face ao fenómeno de exportação de alguns dos melhores jogadores portugueses para Ligas de topo, já estava em condições de fazer o seu caminho sem Cristiano Ronaldo. Isto não é uma crítica ao CR; é um elogio ao processo de afirmação de outros jogadores.

Isso não significa que, em cima de uma carreira brilhante, única entre os jogadores portugueses na história do Portugal futebolístico, que ainda hoje dá visibilidade ao País, e perante um rendimento que não fica aquém, no momento, de qualquer ponta-de-lança português (que não tem o histórico de CR, e isso conta, tem de contar a favor dele) não se deva considerar uma nova gestão de utilização de CR na Seleção, como sempre defendi.

CR está perto do fim de carreira e TODOS devíamos perceber que estamos perante um caso único de doação ao futebol e à Seleção Nacional.

Como analista, o que me faz impressão, para além da ligeireza com que em certos sectores mais juvenis, associados às redes, se quer resumir CR a um velho que não tem o mínimo de condições para representar a Seleção, é a vontade de associar tudo o que é negativo na Seleção à presença de CR.

Se frente à Dinamarca todos os jogadores, ou uma parte deles, tivesse realizado um jogo de grande dinâmica competitiva e CR não tivesse acompanhado essa (invisível) dinâmica, ainda conseguiria compreender o aproveitamento dos haters.

Mas não. Não há pachorra! CR sairá em breve (é a lei da vida) mas não será por causa de uma clara campanha de uns tantos contra ele.

Quer dizer: a Seleção não joga nada mas o CR - por ser o CR - tem de jogar por 11, convencer o selecionador a não fazer disparates nas substituições, etc.

Não há pachorra mesmo!!! Não é, @seguidores? 

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