A data de 11 de março de 1975, sobre a qual hoje se completam cinquenta anos, ficou ligada ao General António de Spínola, pela tentativa de golpe militar em Portugal liderada pelos setores conservadores das Forças Armadas, que queria travar o rumo revolucionário da Revolução dos Cravos, de 25 de abril de 1974.
António de
Spínola (1910–1996) foi um militar e político português, conhecido pelo seu
papel crucial durante o período revolucionário, em 1974. Ele foi o primeiro
Presidente da República após o 25 de Abril, ocupando o cargo de maio a setembro
de 1974. Antes disso, destacou-se como governador da Guiné Portuguesa, onde
tentou implementar uma abordagem política e diplomática para a guerra colonial,
propondo soluções federalistas.
O General Spínola
é também lembrado pelo seu livro "Portugal e o Futuro", que
criticava a condução da guerra colonial e defendia uma transição política. Após
a sua curta presidência, ele entrou em conflito com as forças mais radicais do
Movimento das Forças Armadas (MFA), que o conduziu ao exílio, após a tentativa fracassada
do golpe militar há meio século atrás.
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