Há 164 anos, a 4 de março de 1861, Abraham Lincoln, era empossado como o 16º presidente dos Estados Unidos.
Considerado um
dos líderes mais icônicos da história americana, é amplamente recordado pela
sua liderança durante a Guerra Civil Americana, pela sua defesa da união do
país e pela sua atuação decisiva na abolição da escravatura.
Nascido numa
cabana de madeira em Hodgenville, Kentucky, em 12 de fevereiro de 1809, cresceu
em condições humildes e teve uma educação formal limitada. Autodidata,
apaixonou-se por livros e pelo estudo do direito.
Foi advogado
e serviu na legislatura de Illinois, sendo eleito para a Câmara dos
Representantes dos EUA em 1846. Devido à controvérsia sobre a expansão da
escravatura, em 1850, envolve-se na política nacional, tornando-se líder do
então recém-criado Partido Republicano. Venceu as eleições presidenciais em
1860, o que levou à separação de vários estados do Sul e ao início da Guerra
Civil Americana (1861-1865).
Liderou o
país durante a guerra entre o Norte (União) e o Sul (Confederados) e, em 1863, faz
a Proclamação da Emancipação, que declarou livres os escravos nos estados
confederados. Reeleito em 1864, defendeu a aprovação da 13ª Emenda, que aboliu
oficialmente a escravatura nos EUA.
Foi
assassinado por John Wilkes Booth, um simpatizante dos confederados, no Teatro
Ford, em Washington, D.C., em 14 de abril de 1865, vindo a falecer no dia
seguinte.
Abraham
Lincoln é considerado um dos maiores presidentes da história dos EUA. Defendeu
a democracia e a igualdade. O discurso que proferiu em Gettysburg, em 1863, é
uma das peças mais importantes de retórica da política mundial. A sua liderança
ajudou a preservar a União dos Estados Americanos e a abolir a escravatura.
Decerto, hoje, se existisse, sentir-se-ia triste e desiludido com o que se passa no seu país e a forma como é liderado!
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