sexta-feira, 14 de novembro de 2025

RICHARD BURTON E ELIZABETH TAYLOR

Esta carta foi escrita por Richard Burton para Elizabeth Taylor apenas uma semana antes da sua morte, aos 59 anos, e oito meses após se casar com a sua última esposa, Sally Hay. Durante esse último ano de vida, ele e Liz nunca mais se viram. Mas o amor, esse, nunca partiu.

Elizabeth encontrou a carta em sua casa na Califórnia, quando voltou do enterro de Burton na Suíça.

Eis um trecho:

“Quero saber como estás, ódio meu, meu rosto e minha cruz, sombra e luz, minha pomba e meu corvo…

É domingo à tarde. Eu bebo… Minha solidão é uma casa enorme, vazia e inútil como esta.

Se pudesses responder-me… se ainda não fosse tarde demais para este marinheiro bêbado que deseja voltar ao seu cais…

Tu és como a chuva e a memória, clara e escura, a arma e a ferida, falsa e linda, ardente e fria…

Não há vida sem ti.

Tu és o osso e a veia, turva e clara, a parede e a hera, a erva que beijará minha lápide.

No fundo, nunca nos separamos. E acho que nunca o vamos fazer…”

Quem é capaz de amar assim, mesmo diante do fim?

Quem ainda deseja um amor que resista à ausência, ao tempo, ao orgulho… e até à morte?

Talvez, o verdadeiro amor nunca se vá.

Talvez, alguns corações jamais aprendam a esquecer. 

2 comentários:

  1. Uauuuu! Que incrível! Gratidão! Por trazer ao meu conhecimento tamanha forma de amor! 🙏🏻

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