Esta carta foi escrita por Richard Burton para Elizabeth Taylor apenas uma semana antes da sua morte, aos 59 anos, e oito meses após se casar com a sua última esposa, Sally Hay. Durante esse último ano de vida, ele e Liz nunca mais se viram. Mas o amor, esse, nunca partiu.
Elizabeth
encontrou a carta em sua casa na Califórnia, quando voltou do enterro de Burton
na Suíça.
Eis um
trecho:
“Quero saber
como estás, ódio meu, meu rosto e minha cruz, sombra e luz, minha pomba e meu
corvo…
É domingo à
tarde. Eu bebo… Minha solidão é uma casa enorme, vazia e inútil como esta.
Se pudesses
responder-me… se ainda não fosse tarde demais para este marinheiro bêbado que
deseja voltar ao seu cais…
Tu és como a
chuva e a memória, clara e escura, a arma e a ferida, falsa e linda, ardente e
fria…
Não há vida
sem ti.
Tu és o osso
e a veia, turva e clara, a parede e a hera, a erva que beijará minha lápide.
No fundo,
nunca nos separamos. E acho que nunca o vamos fazer…”
Quem é capaz
de amar assim, mesmo diante do fim?
Quem ainda
deseja um amor que resista à ausência, ao tempo, ao orgulho… e até à morte?
Talvez, o
verdadeiro amor nunca se vá.
Talvez, alguns corações jamais aprendam a esquecer.

Uauuuu! Que incrível! Gratidão! Por trazer ao meu conhecimento tamanha forma de amor! 🙏🏻
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