"Torna-se verdade a mentira repetida"
Ramón de
Campoamor y Campoosorio foi um poeta, dramaturgo e político espanhol, muito
conhecido no século XIX, sobretudo pelo seu estilo acessível e popular. Nascido
em 24 de setembro de 1817, em Navia (Astúrias, Espanha), faleceu em Madrid a 11
de fevereiro de 1901.
Ficou célebre
sobretudo pela poesia moral e filosófica. A sua marca mais conhecida foram as
chamadas “doloras”, pequenos poemas de tom sentencioso, moralista ou
filosófico, geralmente em verso curto, com ironia e reflexão sobre a vida. Também
escreveu peças de teatro e outros poemas de carácter narrativo e lírico.
Foi filósofo
político, chegando a ocupar cargos administrativos em Espanha. Teve uma postura
conservadora e monárquica, mas também pragmática no debate político.
Defendia uma
poesia mais direta, menos retórica e mais voltada para a reflexão do
quotidiano, contrastando com o romantismo exaltado da época. Embora hoje não
seja tão lido quanto outros escritores espanhóis do seu tempo, como Bécquer,
foi bastante famoso na sua geração e citado em jornais e tertúlias literárias.

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